
Atualmente, é muito comum ouvir falar sobre diagnósticos psiquiátricos. Provavelmente, você já conheceu uma pessoa diagnosticada com algum Transtorno de Ansiedade, Transtorno Depressivo ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, certo? Essas nomenclaturas são utilizadas para categorizar o conjunto de determinados sintomas e podem ser encontradas detalhadamente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), da American Psychiatric Association, que foi criado para orientar profissionais no diagnóstico de transtornos mentais.
Acho importante ressaltar que o diagnóstico mostra que uma pessoa tem apresentado um conjunto de sintomas específicos por um período de tempo, mas isso é apenas um recorte de cada pessoa. Pois, para além do diagnóstico, cada pessoa tem uma história, um contexto, sentimentos, emoções, desejos, enfim, uma vida singular; é um ser único.
Abordagem Centrada na Pessoa
Como psicóloga ancorada na Abordagem Centrada na Pessoa, entendo que dentro da psicoterapia, importa-me mais estar genuinamente com o meu cliente e conectar-me empaticamente com toda a sua complexidade do que classificá-lo em um diagnóstico. Compreendo que é a partir dessa relação entre cliente e psicoterapeuta que serão criadas possibilidades de aceitação, reflexão, fortalecimento e possíveis mudanças. Mas, entendo a importância do diagnóstico para outras áreas e que outros profissionais da psicologia podem ter um entendimento diferente do meu, de acordo com suas referências teóricas. Assim como, para cada cliente, o diagnóstico tem um impacto diferente e busco acolher essa importância e significação pessoais.
Se ficou alguma dúvida, pode entrar em contato comigo.